segunda-feira, maio 16, 2005

De novo

Vou pra Minas e se tudo der certo acho que em um mês eu estou de volta.

sábado, maio 14, 2005

Alegria, alegria!

Tudo bem, eu sei que vocês já viram nos jornais, mas eu não poderia deixar de falar:

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Ei, Rosinha, ei, Garotinho: HAHAHAHAHAHAHA, se fuderam!

O Rio de Janeiro está livre desses inúteis por três anos, parece pouco, mas não é, ano que vem já vem a eleição para governador e nenhum dos dois poderá se candidatar. "Ah, mas eles podem apoiar outro candidato", até podem, mas ele não leva. Quem tem carisma na história são apenas Rosinha e Garotinho, acho difícil que outro político apoiado por eles (Conde?) ganhe uma eleição no Rio de Janeiro. Quem será o próximo governador? Cesar Maia? Ciro Gomes? Não sei, mas o Rio já se livrou de dois merdas, já está de bom tamanho. Eles podem recorrer em quinze dias, mas a fraude eleitoral já foi comprovada com o uso de programas sociais na campanha eleitoral no município de Campos, coisa do tipo "olha, você recebe essa cesta básica e vota em mim".

quinta-feira, maio 12, 2005

Trampolim: um salto para o prazer

Depois da madame histérica eu pensei que nada absurdamente bizarro poderia me ocorrer. Antes que perguntem: Trampolim é um motel fuleiro que tem perto da minha casa.

Eu: Alô
Alguém: Oi, eu gostaria de saber quanto é a reserva
Eu: hã?
Alguém: não é do Trampolim?
Eu: Não!
Alguém: poxa, me passaram esse número
Eu: não é aqui, mas fica perto
Alguém: você sabe se eles fazem reserva?
Eu: pelo nível do estabelecimento não devem fazer
Alguém: como assim?
Eu: você nunca foi?
Alguém: não e você?
Eu: também não, mas eu passo sempre na porta, fica aqui perto de casa
Alguém: ah tá
Eu: ...
Alguém: ...
Alguém: tá bom, desculpa pelo engano. Tchau.
Eu: Tchau.

sábado, maio 07, 2005

Família

Eu nunca dei valor a minha família, não que a desprezasse, mas não dava aquela importância do zelo, de querer saber se as pessoas estão bem. Desde pequena a idéia que eu tenho de família é de um grupo que desde cedo sabe os podres da minha vida e que pode sair por aí contando as coisas, ou pior, pode sair rindo com o que sabe. Eu tenho a consciência que é um pensamento de louco, mas não posso fazer nada se penso assim desde os 5 anos.

Amigo só sabe as coisas que você acaba contando, mas a família não, a família sabe de quase tudo, é claro que chega um ponto que eles não podem mais saber de nada, é quando você cresce, fica mais adulto e pode fazer as merdas longe de casa, mas quando se é pequeno, não dá pra esconder muita coisa. A visão que eu sempre tive de família é da opressão, de ver como os sonhos são esmagados pelo núcleo familiar composto pelos mais velhos, eu olho para as pessoas e vejo que elas não vão chegar longe, meu medo tempos atrás era pensar que talvez eu mesma não pudesse chegar longe.

Nesse um mês muita coisa mudou, e embora eu ainda veja a família como fonte de opressão e castração, eu passei a conhecer cada pessoa dela, a descobrir como as pessoas pensam e o porquê de agirem de determinada forma. Um mês atrás eu não sabia quem eram meus parentes, hoje posso dizer que os conheço, um pouco, é verdade, mas os conheço.

"A vida gira em grandes ciclos, grandes demais para serem percebidos até que trazem a gente de volta a alguma pedra de toque, ao lar, as memórias partidas de um santuário do qual você jamais achava que ia precisar de novo."

Pois é, eu jamais achava que ia precisar, e precisei.
...

Voltei para o dia da mães, semana que vem devo voltar pra minas e ficar mais um mês lá :) (um mês atrás a carinha estaria triste em dizer isso, mas hoje ela está feliz)