Amiga: Tô aqui na praça Verdan, queria passar aí, pode?
São 32 cenas de 32 filmes diferentes. Vocês têm uma semana a contar de hoje para enviarem pro meu e-mail (ao lado no menu) a lista de filmes pela ordem que estão no logo.
Outro dia fui no Lamas com uns amigos, já passava da meia noite quando chegamos, o lugar é muito bom, quando eu cheguei eu não dei nada pelo lugar e ainda fiquei puta "porra, sai da zona norte pra vim pra um boteco na zona sul!", porque a frente do Lamas parece um pé sujo, mas lá dentro é um restaurante da alta sociedade decadente do Flamengo, vai entender porque fizeram aquela fachada...
Engraçado como o destino muitas vezes nos conduz para os lugares que nós mais rejeitamos. É estranho como as vezes parece não haver nenhum controle sobre as nossas vidas, sobre as nossas ações. Você anda em direção oposta a um lugar e misteriosamente no fim do caminho se depara com este mesmo lugar e então você pára e pensa "mas não era esse o final que eu buscava", e você se resigna perante o mundo, perante os pés que já não o obedecem mais. Dá vontade de chorar, de gritar, mas você sabe a inutilidade disso tudo. E o destino ri mais uma vez, triunfante sobre as nossas cabeças, com a certeza do poder inabalável sobre as nossas vidas.
Ontem passeando com mamãe no centro avistei um desses camelôs que vendem livros na rua, fui lá esperando nada, afinal que livro bom eu encontraria ali jogado no chão? Ledo engano, não só encontrei livros bons como garimpei um dos livros que estava querendo há anos! Um delicado equilíbrio, do Rohinton Mistry, um escritor indiano que mora no Canadá. Meus olhos brilharam de emoção ao ver o livro, custava 30 reais, mas eu chorei com a mulher e consegui comprar por 15, fantástico, não? Depois fiquei pensando, talvez se eu tivesse oferecido 10 eu poderia levar também, mas o importante é que estou com ele em minhas mãos.
Fui ver o filme na maior boa vontade, esperando ver um filme bonzinho e emocionante. Não fui ao cinema com aquela atitude poser de não-gosto-do-zezé-e-luciano-ai-que-nojo, apesar de não gostar deles mesmo, esperava um filme bom. Só ficou na espera mesmo, classifico 2 filhos de Francisco como razóavel porque não quero desmerecer a atuação do elenco. O filme possivelmente é o que tem mais cortes na história do cinema! E isso irrita e muito. Mais vale a pena ver o final com o Zezé cantando em memória do irmão que morreu, é mesmo emocionante. E Maria Bethânia cantando É o amor é uma das coisas mais lindas que já escutei, baixem a música e não irão se arrepender.
Ontem fui num sebo e passeando por ele encontrei um livro chamado Almas mortas, tive um sensação incrível de dejá vu, mas dá pra explicar o porquê, esse era simplesmente o título de um dos livros que escrevo, foi o primeiro livro que comecei a escrever, lá pelos meus 15 anos. Foi uma sensação bem estranha ver um livro intitulado Almas mortas, é como se eu o tivesse escrito e o livro já estivesse nas prateleiras de sebos e livrarias. O livro é do Nikolai Vassílievitch Gógol (foto), o mesmo que escreveu Taras Bulba, livro esse que eu tinha mas emprestei a algum filho da puta que não me devolveu. Aliás, comprei o tal livro só por causa do título mesmo, quero conhecer a mente do Gógol, que teve a mesma idéia que eu no ano de 1842, na Rússia, mas primeiro preciso terminar de ler Crime e castigo. Segundo as informações contidas no livro, Gógol tinha graves crises religiosas e se abandonou à morte por inanição no ano de 1852.Preguiça Física e Mental I
Beleza, beleza, a maioria esmagadora acha que bolinho de aipim é a porra do salgadinho, vocês juntamente com minha mãe me venceram, então. Sábado pedi a ela o tal bolinho, que a meu ver era o bolo de aipim! Bolinho é um bolo pequenininho, poxa, e ela me chega em casa com um salgadinho, deprimente. "Bolinho é salgadinho, oras! você não sabe nem pedir as coisas, minha filha".
O que vocês entendem pela expressão bolinho de aipim?
Deu num teste que fiz que minha alma gêmea é o Chico Buarque
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